terça-feira, 12 de março de 2013

"Jeito Certo"



 Conheço pessoas que começaram a namorar quando eu e tais pessoas estávamos na 7ª série, outras quando estávamos no 3º ano, e ainda estão juntas; conheço pessoas que namoraram dos 14 aos 17, que namoraram dos 13 os 16, que namoraram do nosso 3º ano até ano passado, pais de amigos que começaram com 17 e estão juntos até hoje.
 Na maior parte, são poucos os casos em que as pessoas começam cedo e acabam juntas. Cedo eu entendo como dos 15 os 18 e acho que, na verdade, aqueles que encaram melhor um relacionamento (na maioria) são os que já passaram da adolescência, que já estão entrando na vida adulta, com responsabilidades além de estudar e limpar o quarto. 
 Acho que essas pessoas, a maior parte ao menos, não querem mais ficar de galho em galho. E sabe, elas existem aos montes e são assim desde sempre, mas nem sempre encontram aquelas que estão prontas pra encarar tudo, só encontram pessoas que cedem até certo ponto e depois disso não cedem mais, pessoas que acham complicado demais cuidar do outro e de si ao mesmo tempo.
 Creio que a maior parte das pessoas não sabe amar "do jeito certo" aquele jeito que cuida e pensa, recalcula, tenta, reinventa, sonha, se desculpa. A gente demora pra aprender isso... uns mais, outros menos e tem aqueles que preferem não aprender, adiar. Penso que é uma pena, uma pena adiar o que deveria ser natural no chamado ser humano.
 No entanto, de qualquer forma, tudo que vivemos faz com que nos encontremos (eu e ele, você que lê e um outro alguém), mais que isso, faz com que nos percebamos e vejamos (um no outro) que ali tem alguém parecido com aquilo que a gente ficava procurando sem achar... Não é que existam "pessoas erradas", mas elas não são as certas para nós, porque de alguma forma, existe alguém parecido o suficiente e também diferente o suficiente, mas perfeito (à sua maneira) para nós, para cada um de nós.
 O amor deveria se estender, contagiar, mudar, abrir os olhos, apagar as diferenças e ser incondicional além do círculo de sangue que forma uma família, ou do par escolhido, daquele irmão de alma que você conhece por acaso na escola, faculdade, academia ou trabalho. É aquele amor que vemos nos filmes, que parece idealizado, que se manifesta em alguém que daria a vida por qualquer um. Ninguém sabe amar assim e não é justo dizer "ninguém mais sabe amar assim" porque, no fundo, quase ninguém soube amar assim nesse mar de gente que existe no nosso mundo.
 No desabafo em busca de um mundo com mais amor, que levará à consideração, à caridade, à essencia da palavra humaninda eu me pergunto e lhe pergunto se podemos fazer mais. Eu creio que sim! Espero que muitos outros creiam tanto quanto eu e assim haverá mudança, um dia.

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