terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Uma história para calar


 "Era uma vez, uma história que não deu certo e após dessa outra e outra. Quem a viveu muito sofreu e teve quem a ajudasse, com uma ajuda mais especial a menina se reergueu, mas para mostrar sua gratidão contou coisas demais sobre seu passado, coisas que a machucaram de pessoas importantes que perderam valor. Não era o jeito certo de agradecer, mas ela demorou a aprender e quando aprendeu, já era tarde, porque haviam motivos de sobra para muitos conflitos que ela não tinha enxergado.
  O tempo passou e desejos foram reprimidos por medos que ela mesma criou em outro alguém. E agora a garota apanha de seu erro, de sua história mal contada, ou bem contada, mas na hora errada, ou com as passagens erradas."

Aprenda que sua história é sua história e que você não deve sair falando dela para todos.
Minha mãe dizia que não contar tudo, não era mentir e é verdade. Tem coisas que devem ser guardadas para evitar tormentos futuros, desconfortos, brigas. A pior coisa é você contar algo para melhor o agora e comprometer seu futuro com informações que, no fundo, não são importantes.
Aprender a selecionar o que realmente é relevante é uma ferramenta muito preciosa. Temos dois ouvidos e uma boca, o recado está em nosso próprio corpo e demoramos muito tempo até aprendê-lo.
Infelizmente apenas você vai saber o que foi importante e ficou e o que já passou. Não adiantará tentar mostrar que mudou, que passou, morreu ou que até mesmo parece que nunca existiu. Ninguém terá certeza como você e o que você conta pode machucar. Se não é bom, se não fará alguém rir da história contada, eu já aprendi, não conte. Quem estiver perto de ti no momento ajudará e guardará a história com você, quando precisar falar dela, fale com este alguém e só.
Pequenos acontecimentos fazem com que se arrependa, mas arrependimento nada muda.

Então aprenda.

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